Efeitos secundários podem incluir:
- Prurido Rectal
- Lama Anal
- Desejo Incontrolável De Comer Mais Frango
- Ter Relações Sexuais Com Mulheres
- Usar Demasiadas Maiúsculas
- Prurido Rectal
- Lama Anal
- Desejo Incontrolável De Comer Mais Frango
- Ter Relações Sexuais Com Mulheres
- Usar Demasiadas Maiúsculas
Respeitem o meu tempo
Previamente demolhado por lbruno
terça-feira, dezembro 20, 2005
Sou um idiota; mas ao menos hoje percebi-o (e tomei medidas para resolver essa situação).
A minha malta costuma chamar-me a atenção para me dizerem que "nunca estou na Net". Além de demonstrarem uma certa infamiliariedade com a diferença entre a Internet (Backbone, TCP/IP, BGP, etc) e o MSN Messenger — o que me assusta, dado que somos todos de Informática — demonstram também que se acham no direito de decidir quando é que me podem interromper.
O instant messaging baseia-se nessa premissa: os nossos contactos decidem quando nos querem interromper. O email não: este baseia-se num paradigma (ha!) em que as mensagens são colocadas numa fila de espera, até quando *eu* quiser ser interrompido.
Nisto — "Vamos jantar?" — interrompe a Suicida. Quando voltarmos é uma boa altura para ir ver o email; dado que o jantar já me interrompeu, aproveito e lido com o email.
É que eu decidi desligar o MSN, mas comecei a deixar o Mail.app ligado... pelo que voltei à primeira forma, em que posso estar a trabalhar e sou interrompido por alguém que se lembra de me dizer que tem a solução ideal para aumentar o tamanho da minha pila. Ou por alguém que me quer arranjar um diploma sem que seja preciso eu estudar. Ou por alguém que me vai dar 10% do dinheiro que o falecido Jonas Zavimbi armazenou antes de morrer, se eu lhes der os detalhes da minha conta no Caixadirecta Online.
A solução é deixar o cliente de email desligado, para que eu tenha tempo para as coisas importantes. Como mandar mais postas de pescada aqui para o blog. [ED: bacalhau.]
A minha malta costuma chamar-me a atenção para me dizerem que "nunca estou na Net". Além de demonstrarem uma certa infamiliariedade com a diferença entre a Internet (Backbone, TCP/IP, BGP, etc) e o MSN Messenger — o que me assusta, dado que somos todos de Informática — demonstram também que se acham no direito de decidir quando é que me podem interromper.
O instant messaging baseia-se nessa premissa: os nossos contactos decidem quando nos querem interromper. O email não: este baseia-se num paradigma (ha!) em que as mensagens são colocadas numa fila de espera, até quando *eu* quiser ser interrompido.
Nisto — "Vamos jantar?" — interrompe a Suicida. Quando voltarmos é uma boa altura para ir ver o email; dado que o jantar já me interrompeu, aproveito e lido com o email.
E pergunta o caro leitor, entre duas mensagens com uma gaija qualquer: "Mas qual é a parte idiota? Quando é que chegamos à parte em que apontamos o dedo ao Valm Erykat e dizemos: 'Ha! Idiota!'?"
É que eu decidi desligar o MSN, mas comecei a deixar o Mail.app ligado... pelo que voltei à primeira forma, em que posso estar a trabalhar e sou interrompido por alguém que se lembra de me dizer que tem a solução ideal para aumentar o tamanho da minha pila. Ou por alguém que me quer arranjar um diploma sem que seja preciso eu estudar. Ou por alguém que me vai dar 10% do dinheiro que o falecido Jonas Zavimbi armazenou antes de morrer, se eu lhes der os detalhes da minha conta no Caixadirecta Online.
A solução é deixar o cliente de email desligado, para que eu tenha tempo para as coisas importantes. Como mandar mais postas de pescada aqui para o blog. [ED: bacalhau.]