Outra vez NÃO!!!!

E eis que, sem qualquer aviso prévio, chegamos mais uma vez aquela altura do ano em que ser doente é ainda mais triste, o sofrimento é ainda maior, as taxas de suicídio aumentam, os médicos mais cépticos começam a considerar a eutanásia como opção mais que válida... sim vocês sabem do que eu estou a falar... o Natal dos Hospitais.
Durante muito tempo me perguntei: "Será que eu gosto mesmo de mulheres?" e "Porque é que nos anúncios de pensinhos o liquido é sempre azul", mas visto que nenhuma dessas perguntas tem necessariamente algo em comum com o assunto da posta também me perguntei isto, "O que pode ser pior que o Natal dos Hospitais?". E, para minha satisfação as televisões de carácter privado responderam-me: O Natal dos Hospitais em outros canais com outros nomes(ex: Há Festa no Hospital) e de maior duração, em vez de durar quase para sempre dura para três eternidades e meia, mais perpétua menos perpétua.
E pergunto eu: "A sério, porque é que nos anúncios de pensinhos o líquido é sempre azul?" ou então "O que é que os pobres doentes fizeram para merecer isto? Uma doença terminal não causa sofrimento suficiente?". Pelos vistos não.
Conhecem aquela anedota do homem sem braços e pernas que está sempre a gritar: ò enfermeira faz-me um broche!, um dia, após mais um desses berros alguém lhe diz: olha que Deus castiga!, ao que ele responde: e faz o quê... despenteia-me! Lá está, mais uma prova que Deus tem um enorme sentido de humor - Natal dos Hospitais! Bom talvez seja um humor um pouco negro!
E, honrando a mais célebre tradição da inquisição esponhola(ah ah! nobody expects the spanish inquisition!!), inquiro mais um pouco: "Porque não fazer o Natal na prisão?". Parece-me justo, eles têm de sofrer, têm de se arrepender, têm de não querer voltar à prisão, têm de aguentar o Manuel Luís Goucha durante... sempre, ah ah ah ah ah...
Mas eu sei o que vocês estão a pensar, e tem razão, algo assim tão maquiavélico tem de estar proibido na Concentração Motard de Genebra. Talvez se a Condoleeza Rice souber disto... Uma coisa é certa se pudéssemos fazer isto dentro de pouco tempo teríamos todos os condenados a implorar pela pena de morte.
E quando pensávamos que isto já não podia piorar, ei que tenho uma ideia brilhante para conseguirmos o degredo de proporções bíblicas, algo a que eu gosto de chamar o cataclismo ecogénico -> O Ramadão dos Hospitais. Um mês inteiro de jejum e música pimba! Eu sei, é tão demoníaco que até eu estou surpreendido por ter concebido tal coisa, é algo que não desejaria ao meu pior inimigo, embora talvez ao JPP.